Ao longo das duas últimas décadas, tendo início primeiramente nos Estados Unidos e no Japão, o mundo globalizado assistiu ao surgimento de um fenômeno social e cultural que atravessa a cultura contemporânea de forma inapelável: a disseminação do uso dos telefones celulares, que passaram a constituir parte importante do cotidiano de um número crescente de indivíduos, em todas as partes do planeta. Devido a grande diferença social, a grande maioria das pessoas possui celular, porém algumas pessoas não. Há também o fato de que existem diferentes tipos de celulares, uns mais caros que outros, o que é mais um jeito de mostrar a grande diferença social. Outro fato é que, em países mais pobres, como a Angola, Serra Leoa, Moçambique e outros, a população não tem dinheiro para ter acesso a celulares, então certas tecnologias não chegam lá, enquanto em países como EUA, Japão, China e outros, a população tem mais acesso a esse tipo de tecnologia, pois nesses países os vendedores terão mais lucro, o que mais uma vez nos mostra a grande diversidade econômica no consumo, não só de celulares, mas também de todos os produtos.
História do celular
Há meio século, precisamente no dia 16 de outubro de 1956, era criado o primeiro celular, aquela época conhecido como sistema automático de telefonia móvel ou MTA como ficou conhecido. O equipamento, inventado pela Ericsson, era bem diferente dos pequenos aparelhos portáteis de hoje, ainda que com a mesma funcionalidade. De início, a telefonia móvel era sinônimo de comunicação por meio de rádios, operando na faixa dos 160MHz, instalados em automóveis, barcos, etc. O aparelho MTA pesava nada mais, nada menos que 40 kilos. Hoje a comunicação móvel faz parte do cotidiano de quase um terço da população mundial, sendo que 2 bilhões já conectados com o sistema GSM.
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